quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Índices de desemprego – Uma mentira nacional


Assistimos dois casos internacionais que envergonham toda a humanidade, de um lado os esquerdistas afirmam que a causa é a exploração imperialista, um velho jargão que justifica tudo e não os fazem pensar, de outro temos os que apresentam inúmeras razões, raramente justificáveis.

Brasileiros. Um foi no México, dos que se sujeitam a quase tudo para conseguirem entrar em uma sociedade onde a liberdade ainda se faz presente. São centenas de milhares de brasileiros que projetam seu futuro fora do Brasil, onde há liberdade, mesmo enfrentando adversidades.

O outro, na Espanha, desvendando o caso de milhares de brasileiras, brasileiros e a mistura dos dois, nas mais variadas doses, com suas letrinhas vindos das passeatas com apoio governamental, que mostrou um pouco do que o termo “brasileiro” significa em muitas grandes cidades na Europa. Mostra as razões pelas quais muitas vezes brasileiros são barrados nos aeroportos. Qual a causa?

De um lado tivemos a brilhante análise de Cândido Mendes Prunes, Doutor em Direito Econômico, Advogado, Presidente do CIEEP - Centro Interdisciplinar de Ética e Economia Personalista, do Rio de Janeiro em seu texto “Diáspora Econômica Brasileira”, assim como tivemos o genial Luciano Pires, aquele que luta para fazer o brasileiro pensar um pouco, assim como a apreciar a boa, melhor, a excelente música brasileira. E bota excelente nisso, a grande maioria desconhecida de nós, algumas tive oportunidade de conhecer fora do Brasil, pois eram solicitadas pelos meus primos e amigos na Alemanha.

E merece ser sempre citada a música de Celso Viáfora, “Não vou sair”, cantada pela doce e singela Luciete Ferreira Bastos, mais conhecida como Lucinha Bastos e também pelos talentosos Nilson Chaves e Sebastião Tapajós.

Aqui vale uma pausa para citar Nilson Chaves, que nos deixa sem palavras para falar sobre a música brasileira, ele, o violonista, cantor e compositor paraense, é um dos, senão o melhor, segundo minha opinião, representantes da música da Amazônia.

Apesar de viver no Rio de Janeiro desde a década de 70, seu trabalho resgata ritmos do norte, como o carimbó. Já tocou ao lado de Ney Matogrosso, Joyce, Flávio Venturini e outros. Desenvolveu trabalhos de composição e shows ao lado do também paraense Sebastião Tapajós e do paulista Celso Viáfora. Seu quarto disco, "Amazônia" (1990), recebeu cinco indicações para o prêmio Sharp de música. Estão entre seus sucessos "Longe Perto" (com João Gomes), "Amazônia", "Não Peguei o Ita" e "Tempo Destino" (com Vital Lima). Uma loucura.

Mas o brasileiro de uma forma geral não o conhece, assim como é difícil escutar alguém falar no Brasil sobre o selo Kuarup, onde encontramos boa parte do talento brasileiro.

Luciano Pires aborda o tema de forma agradável. O Podcast é “Refugiados éticos”. O nome diz tudo.

Mas o que leva o brasileiro ser hoje encontrado ao redor do mundo, seguramente não é o que ocorre com os alemães, japoneses, australianos, coreanos, holandeses, etc. que se encontram fazendo turismo ou empreendendo. Não, muito embora encontramos também muitos brasileiros fazendo turismo, não como uma opção, mas como uma necessidade e oportunidade de crescimento, muitas vezes profissional. Aproveitam também um cambio que gera emprego lá fora. Uma das inúmeras deficiências do atual governo, ou melhor, da incompetência dos que nos governam.

A maioria dos brasileiros está lá fora, empreendendo a diáspora, para poder trabalhar com liberdade, pois aqui temos o embuste e os entraves. Outros, infelizmente, os levam a se prostituírem, tornando o termo brasileiro sinônimo de prostituta ou garoto de programa. E temos o ocupante da pasta das Relações Exteriores dizendo que o Brasil é uma maravilha, seguramente para ele e a sua pandilha a serviço do Foro San Pablo e não da nação chamada Brasil.

Por conta da falta de reformas, em especial a trabalhista, temos mais da metade dos trabalhadores na informalidade. Isso mesmo, de toda a força de trabalho existente no Brasil, mais da metade está na informalidade, e também na criminalidade, no ócio idem. Sem contar os que fazem dupla ou tripla jornada de trabalho para terem dignidade, como os policiais

E vivemos em festa!

Agora na “República Bolivariana Sindicalista Brasileira”, com mais e mais privilégios aos que se encontram “empregados”. Não sabemos dar liberdade aos que tem talento, que almejam o mérito, que buscam desenvolver seus dons, que estudam, pesquisam e empreendem. Ou os que defendem as nossas fronteiras, a vida, a propriedade e a liberdade, como os militares e policiais. Luciano Pires também comenta com genialidade: “Falando sobre nação”, neste Podcast ele apresenta a solução, sem fantasia ou artifícios. Cita o Professor Doutor Kanitz.

Senão vejamos, a Reforma Trabalhista, não sai do papel, engorda e engorda um “judiciário” que só existe no Brasil.

A pergunta que fica é: Como calculam este tal de índice de desemprego?

E como o atual presimente consegue gerar tantos empregos no Brasil, se por conta das reformas que procrastinou, mesmo em uma conjuntura internacional que nos foi favorável, conseguiu um crescimento inexpressivo. E pior conseguiu endividar a todos, o Estado, as empresas e o cidadão. Sem contar que na área econômica transformou o Brasil em um cassino e consegue gerar empregos lá fora, inclusive de multinacionais brasileiras, até mesmo a PETROBRAS.

A questão trabalhista, um legado de um de nossos períodos de exceção, defendido por uma mentalidade sindicalista conservadora. Este é um dos nossos entraves ao nosso desenvolvimento, diz respeito à legislação trabalhista e à forma de solução dos conflitos trabalhistas. O ônus imposto aos empregadores do mercado de trabalho formal desestimula novas contratações. A evolução tecnológica e das relações interpessoais tornou obsoleta a legislação fascista brasileira, imposta ainda durante a ditadura Vargas. Nem ela, nem a Justiça do Trabalho, criada na mesma ocasião, atendem às necessidades de arranjos mais flexíveis entre patrões e empregados, em que todas as partes sairiam ganhando. Os milhões de processos trabalhistas que se arrastam por anos também representam um custo injustificável, tanto para a União, que tem a obrigação de manter essa onerosa estrutura, como para os empregadores. O resultado é que mais da metade da população brasileira trabalha hoje na informalidade, sem contar os excessos como o trabalho escravo, que é ainda verificado no Brasil, até mesmo na cidade de São Paulo, com o trabalho ilegal de imigrantes bolivianos e asiáticos e o pior deles, a pressão para a prostituição, inclusive a infantil. Sem perspectivas de emprego, centenas de milhares de jovens são empurrados para a criminalidade e prostituição, inclusive em outros países.

E como é mesmo que o desemprego é calculado pelo atual governo? E como se deram as melhorias neste sentido? Infelizmente 50% é só uma estatística.

Gerhard Erich Boehme -

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